terça-feira, 29 de dezembro de 2015

6 importantes conselhos para quem perdeu um ente querido

6 importantes conselhos para quem perdeu um ente querido

Não é fácil superar a perda de alguém que amamos. Mas há muito o que podemos fazer para amenizar a dor e não deixar que o luto se transforme em doença.

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  • Tivemos uma enorme perda na família, recentemente. Meu ex-marido, pai dos meus três filhos, sofreu um grave acidente e não resistiu aos ferimentos. Ele era jovem, tinha muitos planos para o futuro. Foi uma grande perda para todos nós, especialmente para meus filhos, para os pais, as irmãs, sobrinhos e a companheira dele.
    Como meus filhos e eu temos fortes convicções religiosas e espirituais, para nós está sendo mais fácil lidar com a perda. As irmãs e a companheira dele sofrem ainda, mas a dor vai sendo amenizada conforme o tempo passa (passaram-se quatro meses). Para os pais dele, porém, está sendo muito difícil, quase insuportável. É compreensível, pois perder um filho é uma das piores dores que há.
    É para os meus sogros e para todos aqueles que estão tendo grande dificuldade para lidar com a perda de um ente querido que escrevo este artigo. Ter em mente estas 6 coisas lhes ajudarão a superar essa dor:
  • 1. A dor da perda irá abrandar-se com o tempo, mas se isso não ocorrer, vocês precisam procurar ajuda

    Sofrer, chorar, negar o ocorrido, questionar, isolar-se, sentir raiva, tudo faz parte da transição para superar a dor, faz parte do luto. Chorem tudo o que tiverem para chorar, permitam-se sofrer. Mas, por favor, não desistam de continuar! Não se entreguem! Se o sofrimento for muito persistente, convém buscar ajuda, pois algumas doenças graves podem se desencadear, como a depressão e a Síndrome do Coração Partido.
  • 2. A dor física que sentiu, ele já não sente mais

    Se a pessoa teve uma morte trágica ou sofreu muito antes de morrer, a tendência é que fiquemos revivendo aquelas cenas terríveis, sofrendo pelo que ela sofreu.
    Não se esqueçam de que isso é passado. A dor dele já não existe mais. Tentem se concentrar nas boas lembranças, em bons momentos que passaram juntos, e deixem as lembranças ruins no passado, pois é onde elas realmente estão.
  • 3. Há outras pessoas que precisam da sua atenção e amor

    Quando alguém que amamos parte, a tendência é nos isolarmos para sofrer e não darmos a devida atenção àqueles à nossa volta.
    Há pessoas à sua volta que lhes amam e precisam de vocês. Deem atenção a elas, fiquem mais perto delas, deixem que elas se aproximem mais de vocês. Vocês irão se distrair ao conversar sobre outros assuntos, irão fortalecer seus laços. Isso fará bem a todos.
  • 4. Não se culpem quando a tristeza cessar e a alegria voltar

    Parece uma ofensa à memória e ao sofrimento do ente querido quando rimos um pouco, quando nos alegramos.
    Não se culpem. Não está errado sorrir, alegrar-se. Saibam que ele adoraria lhes ver felizes novamente. Superar a perda, recobrar o ânimo de viver é o caminho natural que todos precisam trilhar.
  • 5. A vida continua

    A vida dele continuará na eternidade, e a sua jornada mortal ainda não chegou ao fim. Não desperdicem seus dias aqui na terra. Vocês ainda terão contas para pagar, deveres a cumprir, filhos e netos para abraçar, amor e carinho para dar e receber. Vivam da melhor maneira que puderem aqui, para que, quando chegar a sua hora – pois cedo ou tarde acontecerá com cada um de nós – vocês estejam preparados e tranquilos por terem feito o seu melhor na mortalidade.
  • 6. Haverá um reencontro

    Eu lhes garanto, a morte não é um "adeus", mas um "até logo". Deus nos ama tanto que não nos deixará separados daqueles que amamos para sempre. Se fizermos a nossa parte aqui na mortalidade, poderemos rever e conviver com nossa amada família e nossos amigos na eternidade. Graças ao sacrifício e morte de Jesus Cristo, todos nós ressuscitaremos assim como Ele ressuscitou. É um dom e promessa maravilhosos.
    Quando a dor da saudade bater novamente, pensem no que foi exposto acima. Vocês ainda têm muito para viver aqui na terra, e terão uma eternidade pela frente para conviver com aqueles que já partiram. Vocês só precisam fazer a sua parte, levando uma vida digna e justa. Deixem que a dor do "adeus" dê lugar à esperança de um "até mais ver".

Erika Strassburger mora no Rio Grande do Sul, tem bacharelado em Administração de Empresas, escreve artigos para o site Família, é cristã SUD, pintora amadora de telas a óleo e mãe de três lindos guris, o mais velho com Síndrome de Down.
 
http://familia.com.br/superacao/6-importantes-conselhos-para-quem-perdeu-um-ente-querido

domingo, 20 de dezembro de 2015

Morre bebê de mãe que adiou tratamento de câncer durante a gravidez

  • BBC
    Heidi Loughlin descobriu que estava com câncer de mama na 13ª semana da gravidez do terceiro filho
Morreu neste sábado um bebê britânico cujo nascimento havia sido adiantado pelos médicos para que sua mãe começasse um tratamento contra o câncer. O caso teve grande repercussão na Grã-Bretanha pois a mãe inicialmente se recusou ao tratamento, para tentar salvar a filha.
Em setembro, a policial britânica Heidi Loughlin, de 33 anos, estava na 13ª semana de gravidez do terceiro filho quando foi diagnosticada com uma forma rara e agressiva de câncer de mama.
Loughlin vive em Bristol, no sudoeste da Inglaterra, e ainda amamentava o filho de um ano - o outro tem dois anos.
Os médicos deram a ela a opção de fazer um aborto e iniciar uma quimioterapia intensiva, alertando que Loughlin poderia morrer se adiasse o tratamento.
Mas ela decidiu seguir com a gravidez e começar um tratamento mais brando. O objetivo era se manter viva e, ao mesmo tempo, não prejudicar o desenvolvimento do bebê.
A quimioterapia mais branda, entretanto, não rendeu os resultados esperados e os médicos concluíram que o risco para a saúde de Loughlin era tão alto que ela precisaria adiantar o nascimento do bebê em pelo menos 12 semanas.
"Me disseram que eu realmente precisava começar com o herceptin (remédio indicado para casos de câncer como o dela) agora", afirmou.
Os médicos afirmam que este medicamento não pode ser administrado à paciente durante a gravidez, pois pode matar o bebê.
"Ninguém nunca quer ficar nesta posição e todas as opções são horríveis mas eu preciso estar aqui para todos os meus filhos", acrescentou Loughlin.
O bebê, uma menina, nasceu no dia 11 de dezembro - 12 semanas antes do previsto - e morreu neste sábado.
Loughlin escreveu um poema em seu blog: "Na tarde de ontem nossos corações se partiram em dois quando tivemos que dizer adeus para você".

'Ela tem mais cabelo que eu!'

Quando o bebê nasceu Loughlin disse que ela e o marido, Keith (Smith), estavam "totalmente deslumbrados" com o nascimento da filha.
"Ela nasceu hoje (dia 12 de dezembro) com uma cesárea às 12h37. Ela saiu primeiro com os pés e está respirando sozinha. Ela pesa 1,05 kg. (...) Ela tem mais cabelo que eu!!!!" - escreveu em seu blog.






quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Distúrbios na tireoide podem causar ansiedade e depressão

** Eu tenho hipotireoidismo, e acrescento que além de todos os sintomas relatados no artigo abaixo, ainda existe um risco maior de abortamento, especialmente no início da gestação. 

http://www.hc.unicamp.br/



Endocrinologista do HCor explica que a incidência da doença é maior em mulheres;
No mundo, 300 milhões de pessoas têm disfunção na tireoide e metade não sabe
Quando a tireoide funciona mal, o corpo sofre os sinais, que na metade dos casos não são relacionados pelas pessoas como parte de uma doença. Ganho ou perda de peso, agitação ou sonolência, falta de crescimento ou tremores podem ser sintomas de hipo ou hipertireoidismo - baixo ou extremo funcionamento dessa glândula.

No mundo, 300 milhões de pessoas têm disfunção na tireoide e metade não sabe. Cerca de 15% da população sofre com o problema, o que coloca essa doença entre as que mais atingem os brasileiros, principalmente o sexo feminino, de acordo com o censo do IBGE. Outro dado da instituição afirma que cinco milhões de mulheres não sabem que tem algum tipo de disfunção na tireoide por falta de conhecimento dos sintomas.

De acordo com a endocrinologista do HCor (Hospital do Coração), Dra. Laura Frontana, a alteração da tireoide mais frequente é o hipotireoidismo, causado pela diminuição da secreção dos hormônios tireoideanos. Menos frequente, mas muito importante, é o hipertireoidismo, onde ocorre o inverso, com o aumento nos níveis sanguíneos destes hormônios. Quando a glândula não funciona normalmente, o paciente pode apresentar sintomas similares aos da depressão como fadiga, aumento de peso, diminuição do desejo sexual e problemas de concentração.

“No caso do hipotireoidismo, há uma produção insuficiente de hormônios. Tudo passa a funcionar mais lentamente: o coração bate devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem também a diminuição da capacidade de memória, cansaço, dores musculares e nas articulações, sonolência, pele seca, ganho de peso, aumento nos níveis de colesterol e, em alguns casos, depressão. Pode haver ainda frio, queda de cabelo e infertilidade”, esclarece Dra. Laura Frontana.

Nessa situação, o organismo tenta "parar” o indivíduo, já que não há "combustível" para gastar. Apesar de ser mais comum acima dos 40 anos, o hipotireoidismo pode ocorrer em todas as fases da vida. Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos podem ter a doença. “No outro extremo, há o hipertireoidismo, ou seja, a produção excessiva de hormônios. Tudo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara, o intestino solta, os olhos ficam saltados, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito e dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada”, alerta Dra. Frontana.



Tireoide e depressão:
A depressão é uma síndrome psiquiátrica altamente prevalente na população em geral. Especialistas apontam vários fatores envolvendo genética, estresse, mudanças corporais, principalmente cerebrais, que desempenham papel importante no desenvolvimento desta doença. Geralmente ela se apresenta com alterações do humor, cognitivas, físicas e do comportamento.
Podemos notar que em relação à tireoide a reciprocidade entre essa glândula e as emoções, os estados emocionais mais contundentes e o estresse levam ao ativamento do sistema imunológico, que ataca a tireoide causando as alterações hormonais. Entretanto, as alterações da tireoide também levam à alterações emocionais. “Sendo assim, alterações da tireoide junto com alterações psiquiátricas são muito comuns. Por isso a importância em saber reconhecer a doença endocrinológica que, muitas vezes, se manifesta com alterações psiquiátricas", finaliza Dra. Laura.
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo. Qual a diferença?

Hipotireoidismo: a glândula trabalha menos do que deveria e atinge 4,6% da população brasileira. Ela provoca:
Aumento de peso;
Diminuição da frequência cardíaca;
Cansaço e sono;
Intestino preso;
Falha de memória;
Perda de cabelo e pele ressacada;
Dores musculares
Hipertireoidismo: a glândula trabalha demais e atinge 1,3% da população brasileira. Ela provoca:

Perda de peso acentuada;
Aceleração do ritmo cardíaco;
Dificuldade para dormir;
Ansiedade, nervosismo ou irritabilidade;
Variações no humor;
Tremores e intolerância ao calor.

A tireoide:

A tireoide é uma pequena estrutura localizada no pescoço que exerce forte influência em todo o corpo. A glândula libera hormônios que controlam o metabolismo com rapidez e eficiência em que as células convertem nutrientes em energia. Com isso, a tireoide interfere no funcionamento de cada célula, tecido e organismo, inclusive no cérebro.

Os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) são essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do sistema nervoso central. Quando há diminuição destes hormônios (hipotireoidismo), ocorre uma diminuição da atividade dos neurônios. “A diminuição dessas substâncias pode provocar alteração no sistema nervoso central e periférico causando sonolência, fraqueza, dores de cabeça, síndrome do túnel do carpo, demências e, em casos extremos até coma”, finaliza.