sábado, 30 de abril de 2016

https://www.change.org/p/anvisa-abaixo-assinado-contra-a-suspens%C3%A3o-do-tratamento-com-imuniza%C3%A7%C3%A3o-de-linf%C3%B3citos-paternos-ilp-e-gama-globulina-endovenosa?recruiter=527421536&utm_source=share_petition&utm_medium=whatsapp

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O que é Trombofilia?

O que é Trombofilia?

Vacina para abortos recorrentes usada há 20 anos no país é proibida

Vacina para abortos recorrentes usada há 20 anos no país é proibida

Danilo Verpa/Folhapress
SAO PAULO - SP - 27.04.2016 - Retrato da medica Christiane Moraes que tomou vacinas feitas a partir do sangue do marido e conseguiu engravidar. O bebê nasce no proximo mes. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, COTIDIANO)
A médica Christiane Moraes, que tomou vacinas feitas a partir do sangue do marido e conseguiu manter a gestação
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Uma vacina feita a partir do sangue paterno e prescrita por médicos em casos de abortos recorrentes por fatores imunológicos foi vetada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por falta de evidência da eficácia e da segurança.
O tratamento é ofertado há mais de 20 anos em clínicas de ginecologia de nove Estados e custa cerca de R$ 3 mil.
Segundo a Anvisa, a imunização só pode ser usada em projetos de pesquisa aprovados por comitês de ética. Utilizá-la como tratamento clínico, como ocorria, agora constitui "infração sanitária", que pode render multas e até fechamento da clínica.
O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, diz que a agência recebeu questionamentos de secretárias da saúde sobre o tratamento.
Ao ser consultado, o CFM (Conselho Federal de Medicina) não recomendou o uso da vacina por falta de embasamento científico. "Como não é considerada terapêutica, a única maneira de usá-la é em pesquisa, obedecendo os trâmites normativos."
Barbosa observa que o tratamento envolve riscos sanitários. "Você expõe a pessoa ao mesmo risco de uma transfusão sanguínea [transmissão de doença infecciosa]."
Arquivo Pessoal
A enfermeira Elba Ferrúcio, 40, mãe de Victoria, 4, e Lucca, 2, que tomou as vacinas antes e durante as gestações
A enfermeira Elba Ferrúcio, 40, mãe de Victoria, 4, e Lucca, 2, que tomou as vacinas antes e durante as gestações
O caso criou um embate no meio médico. De um lado, profissionais que adotam a vacina amparam-se em várias pesquisas favoráveis a ela.
O ginecologista Ricardo Barini, professor da Unicamp e um dos pioneiros no uso da técnica no país, aponta que há trabalhos extensos demonstrando sua eficácia e ausência de riscos, desde que sejam tomados os cuidados necessários, como exame prévio. "Nossa observação durante mais de 20 anos é de 'zero' problema."
Pacientes que atribuem o sucesso da gravidez às vacinas se aliaram aos médicos defensores e organizaram um abaixo-assinado contra a decisão da Anvisa.
"Em dez anos, tive seis abortos. Levava a gravidez, no máximo, até a 17ª semana. Cada perda era um sofrimento sem fim. Graças às vacinas, tive minhas maiores riquezas", diz a enfermeira baiana Elba Ferrúcio, 40, mãe de Victoria, 4, e Lucca, 2. Ela tomou as vacinas antes e durante as gestações.
A médica Christiane Moraes, 40, tem história parecida. Sofreu três abortos antes de fazer o tratamento e engravidar de Enrico. O menino nasce no próximo mês.
"Não tenho dúvida de que a gravidez foi bem sucedida por conta das vacinas. A proibição é absurda", diz ela.
Já o CFM e sociedades médicas defendem, também baseados em estudos, que não há evidência de que o tratamento imunológico reduza o risco de abortos recorrentes -perdas de três ou mais gestações até a 20ª
semana.
O tratamento se baseia no princípio de que muitos abortos ocorrem porque o organismo da mulher interpreta a gravidez como uma doença.
Com a imunização, feita com linfócitos (glóbulos brancos) paternos, o corpo da mulher passaria a produzir anticorpos que identificassem as proteínas paternas no embrião, sem mais rejeitá-lo.
Para o médico Edson Borges, do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, não existe um mecanismo fisiopatológico envolvido nesses casos de aborto que justifique o uso da imunização.
"Nós sempre questionamos a validade e mesmo a segurança dessas vacinas. Não há evidência séria que justifique o uso", diz Mario Cavagna Neto, presidente da SBRH (Sociedade Brasileira de Reprodução Humana).
DEFESA DA VACINA
Médicos que defendem o uso das vacinas em casos de abortos de repetição preparam um "contra-ataque", com novos estudos, para tentar mudar o posicionamento contrário do CFM e, por consequência, o veto da Anvisa.
No mês passado, uma revisão de 18 estudos controlados demonstrou que, quando comparado com o placebo, o tratamento imunológico apresenta taxas de sucesso que variam de 63% a 85%.
O trabalho, publicado no "Jornal da Sociedade Americana de Imunologia Reprodutiva", envolveu 739 pacientes tratadas com a vacina paterna e 999 no grupo controle (placebo).
Para o ginecologista Manoel Sarno, professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), é a melhor revisão já feita sobre o assunto. "O benefício da vacina é indiscutível. Vejo isso na minha prática clínica há 11 anos.
Precisamos agora de estudos para encontrar um melhor critério de seleção das pacientes."
Outro dado novo da metanálise, segundo ele, foi a demonstração de que fazer a imunização antes e durante a gravidez pode ser mais eficaz do que realizá-la só na gestação.
O ginecologista Ricardo Barini afirma que há três anos está sendo elaborado um estudo considerado padrão ouro envolvendo várias universidades brasileiras que avaliará a eficácia e a segurança das vacinas. "Esse tipo
de estudo leva tempo para ser preparado e aprovado", diz.
O trabalho vai envolver 400 pacientes no total. Metade será tratada com as vacinas, a outra metade com placebo.
Na opinião de Barini, os questionamentos que apontam ineficácia e falta de segurança da terapia ocorrem por "desconhecimento real da classe médica sobre o assunto e por uma propaganda negativa que se instalou no
Brasil e em outras partes do mundo sobre o tratamento". 


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pedrinho necessita de um novo transplante...contribua com qualquer quantia...


Amigos tenho aqui no face mais de mil amigos.
Peço então pelo Pedrinho que cada um doe R$ 10,00 o que somara R$ 10.000,00 mas se compartilharem cada um com seus amigos poderíamos chegar a valores maiores e dai conseguirmos ajudar este lindo que não tem muito mais tempo.
Pedrinho tem apenas 2 anos e já fez
um transplante mas teve rejeição...enfim...vamos nesta moçada?
Ajude o Pedrinho a continuar sorrindo
8 h
 foram colhidos, iniciaram com antibióticos.
A febre alta resistia a baixar, e é claro que a nossa preocupação que é constante fica ainda maior ao ver nosso Pedrinho assim, ainda mais frágil.
Dia após dia estamos vivendo e escrevendo a história de vida do nosso menino, com coragem e com toda a esperança que cabe em nosso peito, mas a urgência da necessidade do transplante multivisceral é real e nos traz angústia.
Estamos correndo contra o tempo, iniciamos a campanha para conseguir pagar pelo tratamento, mas ela corre em um ritmo diferente do que precisamos. Estamos tentando de todas as formas garantir os custeios desse delicado e caro procedimento, mas tudo leva tempo...e o tempo não corre a nosso favor.
Temos urgência, temos medo, mas acima de tudo temos a nossa fé.
Precisamos mais do que nunca da ajuda dos amigos do Pedrinho, doando e compartilhando essa história para que mais pessoas entrem nessa corrente do bem.
Os dados para doação:
Banco do Brasil
Ag: 1191-6
C/C: 38339-2
Pedro Libração da Lavra Baragão
CPF: 484.830.248-02
‪#‎juntossomosmaisfortes‬
‪#‎transplantemultivisceral‬
‪#‎doeVida‬
‪#‎amigosDoPedrinho‬

terça-feira, 19 de abril de 2016

Depoimento publicado hoje 19.04.16 no Blog da Camila Appel..

http://morteshttp://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2016/04/19/um-depoimento-sobre-aborto-espontaneo/emtabu.blogfolha.uol.com.br?p=905

Um depoimento sobre aborto espontâneo

POR CAMILA APPEL
O depoimento abaixo foi enviado por Odete dos Santos. Odete é uma das fundadoras do grupo“Unidas Pela Dor” – grupo de apoio a mães que sofreram um aborto espontâneo, fundado em 2002. E escritora do blog “Perdi meu bebê, e agora?“.  Um abraço, Camila
“Ao se deparar com seu corpo ensanguentado, a mulher grávida se depara, na maioria das vezes, com a perda gestacional – nome mais aceitável para o aborto espontâneo.
A dor nunca é física, a dor é no coração.
Todo o desejo, amor, carinho e felicidade se desfaz naquele mar de sangue, às vezes nem tão intenso.
A alma dói e o sentimento principal é de revolta. Surgem então os questionamentos, por quê?
O que eu fiz? Por que comigo? O que aconteceu com meu filho?
As respostas sempre são evasivas, não correspondem ao que realmente se quer saber.
Mas ainda tem a pior parte.
É verdade, há ainda a pior parte.
Quando te perguntam, sem saber o que aconteceu: que barriga pequena, já nasceu?
Ou quando sabem e dizem: Logo você engravida novamente. Foi vontade de Deus. Deus sabe o que faz. Melhor assim, o bebê poderia ter problemas. Ah, esta é a pior de todas, como dói ouvir isto.
Na perda gestacional, o que a mulher precisa é:
Carinho, todo tipo de carinho.
Um abraço bem apertado.
Ouvidos dispostos a ouvir.
Uma sopa quentinha.
Alguém que chore junto. Só isso.
E importante: deixe-a viver o luto, pode ser por um dia, um mês, um ano, mas viver o luto é importante, chorar, caminhar sozinha…
Nunca faça visitas com um bebê ou criança junto, por mais que a mulher ame esta criança, o efeito será contrário e devastador.
O silêncio é tudo neste momento.
E médicos: não chamem o filho perdido de “restos gestacionais”.
Respeitem a mulher que sofre a perda gestacional”. Odete dos Santos, engenheira civil. Mãe de um lindo menino de 10 anos e que sofreu duas perdas gestacionais, aos 2 meses de gravidez e também sofreu a perda da gêmea de seu filho aos 20 dias de vida dentro de uma UTI Neonatal.
Leia mais no blog
Observação:
Durante minha licença-maternidade, abri o blog para depoimentos de leitores. Os interessados em ler os artigos já publicados, por favor pesquisem nas abas laterais. Há cem posts disponíveis, separados por temas. Ou entrem na página do Facebook do blog. Para enviar seu depoimento, escreva para mortesemtabu@gmail.com 
Um abraço, Camila
 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Do Luto à Luta;- o livro!

Ola meninas....enviei email mas muitos retornaram..acho que ninguem usa mais emails não é????
Segue abaixo o email que recebi das idealizadoras do grupo Do Luto a Luta....
Meu depoimento estará no livro também....mas precisamos de dinheiro e estas são as ofertas para que se consiga realizar este sonho...no fundo é somente a compra antecipada do seu exemplar...
Achei fantástica a ideia...
E ai, vamos ajudar???
Beijos

Queridos coautores


É com muita alegria que comunicamos que a campanha do financiamento do nosso livro coletivo "Do Luto à Luta: Histórias de Amor na Perda Gestacional e Neonatal" está no ar e terá o prazo de duração de 60 dias.
Além de agradecer mais uma vez a participação de todos vocês, gostaríamos também de contar com seu apoio para darmos mais esse passo fundamental para a realização de um projeto tão importante para todos nós.
Fiquem à vontade para dividir, publicar e compartilhar as informações abaixo, que também foram publicadas hoje na fan page do Do Luto à Luta.
Caso tenham alguma dúvida, fiquem à vontade em nos consultar.

Dados sobre a campanha:
Até o dia 06/06/2016, as pessoas interessadas podem adquirir o livro, entrando no link www.bookstart.com.br/dolutoaluta, onde estão disponíveis vários pacotes diferentes. O valor do pacote corresponde a uma quantidade de livros, brindes, etc., de acordo com o desejo de cada um.
O livro digital custa R$ 15,00 e o livro impresso custa a partir de R$ 30,00. 
Estão disponíveis também diferentes pacotes:
Também temos pacotes para quem quiser seu nome na página de agradecimentos, para quem quiser ganhar bloquinho ou colocar seu depoimento na orelha ou na contracapa do livro. Temos pacote para patrocinador (direito a divulgar sua logomarca) e promoção para quem comprar 20 livros (17% de desconto).
 
O financiamento funciona da seguinte forma:
- o livro só será publicado se for atingida a meta mínima (R$ 7.000,00)
- se a meta não for atingida, os apoiadores recebem o dinheiro de volta
- se a meta for atingida, após o final da campanha, os apoiadores receberão em sua casa o(s) livro(s) e/ou outro(s) produto(s) adquirido(s).
 
Para atingir a meta e viabilizar a publicação do livro, contamos com vocês. Avisem seus amigos, compartilhem, ajudem a dar voz à dor do luto de pais, familiares e profissionais que acompanham gestantes.
 
Vamos juntos quebrar o silencio e o tabu sobre o tema!
 


Um forte abraço,
equipe Do Luto à Luta.                      
Do Luto à Luta: Apoio à Perda Gestacional e Neonatal
Parceiros: Temos que falar sobre isso e Família em Tiras

​        
Q Antes de imprimir, pense na sua responsabilidade social.